só diz que os filhos não cheiram mal aos pais quem nunca mudou uma fralda;
não encontrei uma maluquinha das mamas desde que fui parir. o que é uma pena. tanto discurso ensaiado que não tive oportunidade de debitar;
quem faz roupa de bebés não tem noção dos tamanhos: metade da indicada para a idade dele não serve e a outra metade é para ele nadar lá dentro;
quem faz roupa para bebés assume que se eles são machos as mães não ligam à roupa que compram. em metade das lojas a secção das pilas é metade da dos pipis;
o termómetro de medir febre tem certas funções (que não as óbvias) que não cheiram bem. imagino quantos termómetros usei, muito ingenuamente, sem saber onde tinham estados antes;
até agora, a única pessoa que achou estranho sugar macacos do nariz do puto com a boca fui eu;
achava que mal ia o mundo quando alguém comprava água de colónia para bebés. isto, claro, até o meu filho soltar gases;
as toalhitas são a melhor invenção desde as fraldas descartáveis;
o leite em pó é a melhor invenção desde as toalhitas;
são já cinco as vezes que saímos de casa, com ele num braçado, e esquecemos a mala com toda a tralha que ele precisa. teria graça se, na última vez, não tivesse cocó até aos joelhos;
a melhor maneira de evitar opiniões das mães/sogras é não ser o primeiro neto: aprenderam já, com os outros, que há coisas que não se dizem;
tem dias que me sinto numa espécie de prisão sem direito a liberdade condicional durante mais de 18 anos. a diferença é que eu não arranquei os tomates do carlos castro com um saca rolhas.