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imaginemos que é domingo. gosto sempre dos domingos.
imaginemos que é domingo de manhã. também gosto das manhãs.
chove e temos a casa nossa enquanto o mundo dorme. vamos à sala, ainda a despertar de uma noite descansada com um copo de leite, bem quente, queremos sempre o leite quase a ferver em dias de chuva, e sentamo-nos num sofá. abraçamos a manta descuidada, pousada ao acaso. pegamos num livro, abrimo-lo com cuidado, com a quase reverência que depositamos nas páginas repletas de tesouros.
conversamos então com o livro, que é possível. é possível debater com ele. partilhar a chávena de leite quente. rir, entrar nele, viajar nele numa conversa quase de irmãos, de amigos.
é possível viajar com a magda.
podemos falar com ela, partilhando sorrisos e ideias, opiniões e discussões. e a companhia do dia entra toda, páginas dentro, numa partilha despretensiosa e de amizade
além disso, tem umas palavrinhas minhas, desta personagem aqui, logo no inicio. (sim, a M.J. da capa sou eu, reparem como me babo).
só isso já devia ser motivo para o comprarem. (mas não digam à magda que ando a dizer estas coisas.)