Com o enquadramento legal certo e "air tight" no sentido de impedir à cabeça fraudes de parte a parte, acho uma boa alternativa aos pais que, por este motivo ou aquele, não conseguem ser pais. Não discordo nem deixo de discordar, é-me completamente indiferente aquilo que cada um quer fazer da sua vida no que à geração de filhos diz respeito. Só acho que a possibilidade deve ser aberta.
Posto isto, acho que nunca vai ser um assunto pacífico, porque o enquadramento legal nunca vai ser "air tight" e vai haver sempre margem para alguém ganhar isto. Na realidade, estamos em Portugal e o tuguinha pequenininho gosta é de praticar Direito ao analisar a lei à procura da letra onde é possível aldrabar o próximo.
E acho exactamente o mesmo para a maioria dos outros temas polémicos, como a Eutanásia ou o Aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adopção por parte dessas mesmas pessoas. Apesar de nos considerarmos católicos, somos um país cada vez mais laico, por isso discordo sempre dos lóbis da Igreja sobre a lei soberana deste cantinho à beira-mar plantado.
Este comentário tá meio baralhado... Mas acho que dá para perceber