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2019 foi péssimo no que toca a leituras.
ainda ontem falava sobre isso no instagram e alguém me dizia, muito sensatamente que, tal como eu, após o nascimento dos filhos lê, essencialmente, os livros deles.
e que gosta.
eu também: já li as primeiras palavras, os sons dos animais (sabiam que o gato faz miau?) e o tomé na quinta.
muito lúdico, divertido e educativo.
mesmo ao nível das minhas necessidades atuais.
não é que o miúdo me roube todo o tempo e me impeça de ler.
a questão é que, nas alturas em que o poderia fazer, estou tão cansada, tão chateada, com tanta vontade de fazer não sei o quê, que acabo agarrada ao telemóvel a coçar o cérebro com vídeos sem sentido de receitas idiotas (vai queijo em tudo, não sei se têm reparado que os vídeos de receitas levam sempre queijo), cãezinhos e outras coisas que esqueço 5 segundos depois de ver.
é absurdo mas é assim mesmo.
na verdade, creio que em 2019 apenas reli e já nem sei quais livros, tal foi o detalhe.
a maior parte foi mesmo em centos de saúde, clínicas pediatras e hospitais enquanto esperava que o miúdo fosse atendido por uma das cinquenta viroses.
e agora que penso nisso, é bem provável que aqueles livros estejam mais contaminados por vírus que uma creche em época de gripe.
lindo serviço.
assim, vamos cá ver, este ano a coisa vai melhorar no que toca a leituras.
não é por obrigação, bem entendido, que já bem me bastam as obrigações da vida.
é mesmo porque, muito simplesmente, sinto falta.
sinto falta realmente de ler. como sempre fiz.
ainda que, logo à noite, quando for sentar a peida no sofá, seja altamente provável que se me dê uma vontade súbita de rever modern family ou pasmar no instagram. acabando depois por ir dormir chateada e com a sensação de que perdi duas horas não sei em quê.
pronto, isso vai mudar.
depois de acabar a releitura que já vem do ano passado, claro está.