Eu não posso ver coisas dessas sobre a não-vacinação sem sentir uma vontade imensa de espancar as pessoas que decidem não vacinar, porque há imensos estudos sobre os benefícios de não vacinar. Aiii... Cala-te Fatia! Que a criancinha nunca fique doente e que nunca venha a ser um risco para a saúde pública. Porque é isso que vai acontecer daqui a uns anos, quando uma percentagem, mesmo que pequena da população não se vacine. E também há imensos estudos sobre isso!
Desculpa lá... Não é contigo.
De M.J. a 15.02.2016 às 11:49
estou a ficar toda confundida.
os filhos não vacinados não podem contagiar os vacinados para as doenças dos não vacinados, certo? à partida não serão um perigo de saúde pública se a saúde pública estiver vacinada. ou esta é uma premissa ignorante da minha parte?
Do pouco que vou lendo, por obrigação, para esta temática, refere que as crianças não vacinas estão protegidas porque o resto da população está vacinada. O problema é que estas linhas de pensamento estão a ganhar força. Com o aumento de indivíduos não vacinados, a probabilidade dos vírus mutarem e se tornarem mais virulentos é maior. Sem falar que, para esses, as nossas vacinas deixam de ser eficazes.
A vacinação global da população serviu para erradicar determinado tipo de doenças mortais, que nós já só conhecemos expressões menos agressivas. Mas se a tendência de não vacinação continuar, vamos começar a ver surtos de doenças já quase erradicadas, como o sarampo ou erradicadas como a varíola.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:12
entendido. e concordo contigo ;)
Não é assim. A vacina ou é versão atenuada ou morta do agente da doença ou são proteínas ou partes da bactéria ou vírus. Podes ser vacinada e ter a doença na mesma, à partida o que acontece é uma versão atenuada da doença. Um surto de uma doença afecta quem é vacinado na mesma. As pessoas esquecem-se que as doenças que as vacinas tornaram banais antes das vacinais eram mortais. A vacinação cria imunidade de grupo e não individual. Se num grupo há cada vez menos individuos vacinados a proteção diminui.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:27
lá estão a confundir-me outra vez. então mas o que tu dizes não vai de encontro ao que a fatia diz?
Que confusão a minha. Eu devia estar a escrever ao mesmo tempo que a Fatia. Como vi a tua pergunta respondi, disse o mesmo que ela.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:32
ah. agora estava a pensar que já nem conseguia interpretar os vossos comentários.
é segunda.
A fatia já tinha explicado ;)
O problema é mesmo o grau de conforto. Esses criminosos não acham que o perigo é real exactamente por causa da erradicação de tantas doenças exactamente pelas vacinas. Se querem ler ciências e estudos que comecem pela mortalidade infantil na era pré vacinação. Ou que vão ver a mortalidade em países em desenvolvimento. Que ainda têm poliomielite erradicada em Portugal há décadas. Ou que vão ver números actuais de tuberculose em Portugal. Estamos com números assustadores de tuberculose e tuberculose resistente, doença de declaração e tratamento obrigatório.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:30
creio que se fosse contra o bolso a maioria das pessoas deixava-se de merdas. como tudo. se um obeso avisado por várias vezes que precisa de perder peso e deliberadamente o não fizesse tivesse que pagar os tratamentos da diabetes, hipertensão e enfartes provavelmente pensaria melhor. o mesmo para os tratamentos de uma doença provocada pela não vacinação.
às vezes as pessoas só entendem quando se lhes fala à carteira.
Sim, alguma espécie de responsabilização. Se o plano é obrigatório não é à toa. O problema é a internet, e a cultura em relação à medicina. Se temos por um lado quem evangelize o médico e não perceba e tenha medo de uma segunda opinião e tomar parte no seu tratamento temos o outro lado de quem vai ao Google e ache que equivale a uma licenciatura e não percebe que nem todos os estudos têm validade, e o que é uma variável e como a controlar para poder generalizar. Tudo porque uma celebridade que me escapa o nome, loira, acha que o filho tem autismo por causa duma vacina, e andou nas televisões todas, Oprah inclusive a pregar a não vacinação, claro que anos depois a moda chega a Portugal. Estudo forjado por um médico que perdeu a licença e que entretanto já houve centenas estudos randomizados de milhares de crianças a provar que não há ligação absolutamente nenhuma.
De M.J. a 15.02.2016 às 14:54
de facto, a internet é prolifera nisso. eu própria, meia hipocondríaca, à mínima dor vou pesquisar. saio sempre com a ideia de que tenho um cancro em algum lado a comer-me toda.
no entanto, nunca me auto-mediquei.
(pronto, fi-lo quando estava emocionalmente doente mas o objectivo era o oposto de curar :) )
Aí a internet até pode ajudar bastante, saber que não eras a única a sentir-se assim e até escrever essas palavras num blog e encontrar palavras amigas do outro lado ;)
Por acaso não vejo tanto as coisas assim preto no branco, acho que é um tema cinzento, há margem para discussão, não se podem colocar todas as vacinas no mesmo saco, algumas são imprescindíveis, outras não.
Mas as mães que vacinam não se preocupem porque a minoria não vacinada acaba por ficar protegida num ambiente onde a maioria o é.
As vacinas importantes são gratuitas, essa desculpa não é válida.
Penso que o problema maior é a forma radical como defendem a não vacinação de uma forma geral e com poucos argumentos, sendo que muitas dessas pessoas também não usam os medicamentos convencionais e são contra o uso de antibióticos.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:13
há margem para discussão em tudo na vida. até se devemos respirar ou não.
o ponto está se é uma discussão útil ou não.
esta não é.
Não acho que devamos impingir cegamente tudo o que nos dizem aos nossos filhos, como não acho que devamos ignorar.
Não é um assunto que tenha especial conhecimento porque não tenho filhos, mas por exemplo, a vacina da gripe é uma anedota, pessoas saudáveis não a deveriam tomar e é ver tanta gente contente e feliz a toma-la todos os anos sem necessidade, só porque é uma vacina.
Uma vacina que vai-se a ver e está desatualizada... Afinal erraram no vírus.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:22
erros há em todo lado:
* já se operou a perna errada a uma senhora;
* gastou-se milhões numa linha férrea onde não cabiam os comboios;
* um advogado deixou passar um prazo e o cliente perdeu duzentos mil;
* colocou-se no placard que a promoção da compota era de cinquenta por cento e afinal era de dez.
há erros em todo lado. mesmo assim, eu vou querer ser operada se precisar, andar de comboio, recorrer a advogados e comprar compota.
até porque gosto especialmente de compota.
Também gosto de compota :)
A questão é que a vacinação cega também não é a solução, mas entre dar todas e nenhuma, também acho a primeira solução melhor.
Existe muita manipulação por parte das grandes organizações farmacêuticas, muita má informação e muitos interesses, por isso acho que os pais devem ponderar bem a situação das vacinas facultativas.
Não acho que seja um assunto tão claro como escreves, apenas isso.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:32
o post era claro. percebia-se perfeitamente do que escrevi que a senhora é contra a vacinação. ponto. facultativa ou obrigatória.
a partir daí creio que não há discussão a manter.
O que estava a tentar "dizer" é que para mim vacinar ou não vacinar não é um assunto de sim ou não, acho que pode haver uma decisão intermédia. Selecionar as vacinas a dar, tomando uma decisão consciente.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:39
certo.
e o que eu estava a dizer é que a senhora era contra a vacinação total.
Como eu disse o problema dessas pessoas é serem radicais, tomam a parte pelo todo. Aliás há um problema com o Sarampo nos EUA e na Alemanha por causa disso.
De M.J. a 15.02.2016 às 12:44
exatamente o que eu disse: a senhora era contra a vacinação total.
Lá vou eu meter-me no meio, desculpem lá. Mas a vacina na gripe só esta recomendada em grupos de risco, como profissionais de saude, idosos, grávidas doentes crônicos e imunodeprimidos e os beneficios estão comprovados. Isso é usar um mau exemplo de quem usa abusivamente. Em pessoas saudáveis não esta recomendada.
Eu sei, mas como é vacina muita gente toma sem sequer saber o que está a fazer.
O que eu quis dizer é que não é um assunto estanque. É por isso que algumas vacinas são comparticipadas e outras não.
Mas isso não é argumento. Eu tomei a vacina do hpv e não era comparticipada. E agora faz parte do plano. Para haver uma toma de vacina tem de haver uma prescrição dum médico sério. A auto medicação é um problema grave. em Portugal não há cultura suficiente por parte do público para uma auto medicação segura.
Com isso concordo, não há cultura suficiente para as pessoas decidirem sozinhas.
Mas por exemplo a vacina contra a gastroenterite será que vale a pena? Não sei, estou a falar do que tenho ouvido. (Muitas amigas com filhos pequenos)
Perguntaria uma segunda opinião a um bom pediatra, porque depende da criança, doenças associadas, é uma decisão caso a caso. A sociedade portuguesa de pediatria recomendou, e tem muito bons resultados, não é uma prioridade mas se o bebé vai cedo para uma creche é uma opção mas apenas protege de gastroenterite por um vírus, ou seja não impede uma gastroenterite por outros.
Lá está, acho que é uma vacina que deve ser ponderada.
No entanto, é como dizes em Portugal não há existe cultura suficiente para se deixarem estas decisões ao acaso em casos mais problemáticos como o tétano.
Não estamos na mesma página. O tétano não é de todo comparável à uma vacina da gastroenterite. Não fazes ideia dos custos e da pouca eficácia de não ter a vacina do tétano em dia e do que é contrair tétano. Depois de contrair tétano os tratamentos são caríssimos e muito pouco eficazes, a mortalidade é altíssima.
Acho que entendeste mal o que escrevi. O tétano não deve ser deixado ao acaso.
Existem muitos adultos que não a têm a vacina do tétano em dia.
Ahhh, entendi mesmo. O desmazelo custa dinheiro a todos nós e a vida aos próprios.
Já avisei várias pessoas sobre a vacina do tétano.
A partir de certa idade as pessoas não têm atenção ao boletim das vacinas.
Só para concluir.
Eu acho que a seleção das vacinas pode ser uma escolha consciente, mas como dizes em Portugal pouca gente tem cultura para isso.
Acho que existem vacinas, em especial as que constam do plano nacional de vacinação, que devem ser dadas porque está provado que o seu custo/beneficio justifica a vacinação.
Existem outras fora do plano de vacinação que devem ser ponderadas, umas porque nem sempre são eficientes e outras porque deveriam fazer parte do plano de vacinação.
Uma vacina só é incluída no plano nacional de vacinação caso se verifique que é mais barato vacinar toda a gente do que tratar os eventuais casos de doença, nem sempre é uma questão de mortalidade.
De qualquer forma as que constam do plano deveriam ser dadas, as outras os pais devem informar-se.
Volto a reiterar acho que existe margem para discussão, não quer dizer que concorde que se deva deixar de vacinar as crianças. Só não acho que se deva fazer cegamente - há vacina - vacina-se. Nem sempre é assim.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:03
se eu tiver dinheiro para vacinar o meu filho para todas as vacinas e não existirem contra-indicações médicas não devo tomar essa opção cegamente porquê? devo ponderar o quê?
se devo gastar melhor o meu dinheiro?
Se o teu filho estará ou não exposto ao vírus, se terá algum beneficio para ele.
No caso da gastroenterite caso a criança não vá para a creche pode-se ponderar não dar a vacina. É só um exemplo que conheço.
Como disse não estou dentro do assunto, são apenas conversas que vou tendo com amigas que têm filhos pequenos.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:09
mesmo que eu ache que ele não vá estar exposto mas hajam certezas que a vacina não lhe irá fazer mal algum e eu tenha dinheiro para isso: porquê ponderar?
A maioria das vacinas não tem grandes efeitos secundários ou melhor são pouco relevantes estaticamente falando, é uma questão de comparar a probabilidade de contrair a doença com a probabilidade de ter um efeito secundário.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:18
e vamos dar ao mesmo.
Não necessariamente, tem de se analisar caso a caso.
Algumas não deixam margem para dúvidas outras sim.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:22
e a dúvida é? se vale a pena? partindo da premissa que tenho dinheiro para; os efeitos secundários são, nas tuas palavras, pouco relevantes; quero...
a dúvida é?
se a criança vai estar exposta à doença?
não quero saber. pode estar ou não. não consigo prever todas as suas interacções.
portanto: a dúvida é?
Não sei MJ, mas por exemplo no caso da vacina da gastroenterite se tiver um filho se calhar não a dou, porque é ministrada das 6 às 32 semanas:
Mesmo que se adie para as 32 semanas continua a ser um bebé muito pequeno e existe uma forte possibilidade de ele ter a doença depois de receber a vacina, com essa idade uma gastroenterite é problemática.
Se ele não frequentar a creche, local onde aparecem estas gastroenterites víricas com mais frequência, se calhar não lhe dou a vacina.
Irá depender disso, se tiver que o colocar na creche dou se tiver quem fique com ele o mais certo é não dar.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:37
portanto, já tinha dito isso no meu comentário acima: "se a criança vai estar exposta à doença?
não quero saber. pode estar ou não. não consigo prever todas as suas interacções."
logo, para mim não há nada a ponderar.
São opiniões :)
Também não podemos prever se terá ou não efeitos secundários, mesmo que sejam 1%.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:42
eu sei que são opiniões.
por isso é que disse lá em cima que tudo é discutível. resta saber se há utilidade ou não na discussão.
É aí que discordo, acho que há vacinas em que é útil a discussão e a ponderação.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:47
e eu volto a perguntar quais e porquê.
já chegamos à conclusão que no porquê a resposta é: opiniões.
ainda não chegamos à conclusão no que diz respeito a quais. sou toda olhos.
e continuo, sem ser estas duas, a saber qual a utilidade da discussão.
De me a 15.02.2016 às 18:14
O meu foi p a creche, eu optei por dar a rotarix. Se n fosse, acho q n teria dado.
Mas, por norma, uma gastro n é mortal. Ok, se escalar a criança pode começar a desidratar e tal mas creio q ja seja raro o caso em q descambe...jjá a prevenar (a da meningite) q tomou na mm altura n abdicaria dela. Acho q pedia dinheiro emprestado se fosse preciso.
Não podia concordar mais contigo. A 200% se tal fosse possível. E, pegando no caso da gastroenterite, mesmo que a criança não vá para a creche, pode apanhar a doença à mesma. basta que contacte com outra criança que vá à creche, que apanhe o vírus/bactéria e que lhe transmita (mesmo não estando doente). Se podemos prevenir... devemos fazê-lo.
De M.J. a 15.02.2016 às 15:43
caramba e nem tenho filhos... :D

mas és inteligente o suficiente para entender esta mecânica. E isso é tão ou mais importante que ser mãe
De M.J. a 15.02.2016 às 15:47
isso é a tua bondade a falar. :D
nã... se estivesses errada também te dizia
De M.J. a 15.02.2016 às 15:49
xiu. não digas isso assim alto. também ninguém precisa de saber que me dás nas orelhas.
nunca podem dizer que te dei nas orelhas. porque os elogios se dão em público e as reprimendas em particular...

se bem que, verdade seja dita, não me recordo de alguma vez ter sido necessário dar-te uma reprimenda
De Elsa a 18.02.2016 às 14:51
Olá!
Só quero dar aqui uma achega... eu e várias amigas temos o mesmo pediatra para os putos (5 amigas - 11 crianças)... para os ficavam em casa (dos avós ou da própria) até aos 3/4 anos ele não passou a receita da vacina da gastroenterite, aos que iam logo para as creches/infantários aos 4/5 meses passou! O mesmo médico! Lá está um médico que vê caso a caso...Daí a confiança nele :)
Por isso é digo que, em alguns casos, há margem para ponderação :)
De Niki a 18.02.2016 às 11:14
A vacina da gastroentrite, rotavirus, não protege contra todas as gastroentrites, mas sim a forma mais grave de todas... que é provocada por esse belo vírus... e que já vi uma criança com esse vírus ter de ficar hospitalizada com meses de vida a soro... porque a diarreia é tão grave que o bebé desidrata muito mas muito depressa.
só é recomenda a bebés que entram nos infectários por força maior, antes do 1 ano de vida...
Os gémeos da minha irmã ficaram com a avó e não levaram a dita, e a minha que não pode ficar com a avó e teve de ir para o belo infectário com 5 meses por culpa dos nossos governantes que dão licenças de miséria comparada com o resto da Europa, já levou a dita e a pediatra era a mesma.
Isto porque o vírus passa pelas fezes, e numa creche com imensos bebés e crianças em que as auxiliares mudam a fralda a n crianças, basta um estar infetado com a belo do vírus que propaga as outras crianças.... mesmo com desinfeção das mãos.
Eu por exemplo quando dei a vacina a minha filha recebi a recomendação de que em 15 dias deveria desinfetar com álcool as mãos após muda da fralda, pq é uma vacina com uma parte do vírus ativo e pode crer que mesmo com esses cuidados todos aqui a Je teve uma diarreia ligeira nessa altura... porque lá esta não fui vacinada e não devia de estar imue a dita.
A verdade é que a vacina não confere imunidade total ao contrário de muitas, mas atenua a gravidade da "gastroentrite"... tanto que a minha filha só teve 1 x a dita... e já tem 2 anos de vida, e eu e o pai dela já tivemos n vezes desde que ela está no infectário... lá está traz a bicheza lá da escola e os pais que tem menos vacinas do que ela ficam de rastos e ela nem um ai ou pum lol...
Exatamente depende se vão cedo ou não para a creche.
Conheço um caso que o bebe não reagiu bem à vacina teve uma gastroenterite fortíssima com 4 meses, que levou a que fosse internado.
Por isso digo, quando tiver um filho se tiver quem tome conta dele até aos 2 anos se calhar não administro essa vacina.
De me a 15.02.2016 às 18:09
Vcs escrevem mto e n consigo acompanhar tudo :p
Língua afiada, eu quero acreditar q as vacinas constantes no plano nacional de vacinação foram estudadas e analisadas convenientemente (n destruam os meus sonhos, por favor) ;)
Aliás, mais recentemente conseguiram tornar gratuita a da meningite, cuja classe medica, em peso, há anos q queria incluir.
A das gastro's q referes n é do plano, quem quer dá quem n quer n dá. Eu por acaso dei. Mas conheço quem tenha optado por n o fazer.
E por exemplo esta nova da meningite, no inicio a pediatra do miudo disse p aguardar, entretanto disse q sim, q se fosse ela dava e lá fui eu largar os 90 euros (pela primeira dose, acho q ainda são mais 2).
Eu compreendo os receios com as novas vacinas. Eu tb os tenho. Agora vacinas com anos? Desculpem mas acho essa malta doida.
Eu acho que tem de haver mais calma nestas coisas, tudo o que envolve decisões com crianças parece o fim do mundo.
O que eu disse é que só colocam as vacinas no plano nacional de vacinação quando o custo/beneficio é benéfico, no caso da meningite chegaram à conclusão que era melhor incluí-la.
Dei o exemplo da vacina para a gastroenterite que em que situações especificas pode não justificar sujeitar um bebe de 9 meses a ter a doença quando ele no seu dia-a-dia não está sujeito a apanhar a doença.
De M.J. a 15.02.2016 às 18:51
Não percebi a menção à calma. :)
De me a 15.02.2016 às 19:28
A questão da vacinação de facto perturba-me bastante, mas nem é por serem coisas de crianças. Acho mm um profundo acto de egoísmo alguém achar q tem dto a não vacinar os seus filhos q vão privar com outras crianças. Obviamente refiro-me a vacinas do plano obrigatório.
Se n há surtos de sarampo é graças à vacinação. E essas pessoas n têm, no meu ver, dto a expor o meu filho só pq acham q n devem dar. Isolem-se se pensam assim.
Como disse acima a vacina da gastro n é obrigatória, e até já admiti ali em cima q se o meu filho n tivesse ido p a creche n a teria administrado.
Eu compreendo os teus receios e o q dizes. Acredita q sim. Eu evito ao máximo o uso de antibióticos ou qq medicação em geral e sou mto receosa relativamente a novas medicações ou vacinas. Mas coisas testadas e em uso há mais de 20 anos...epa. a organização mundial de saúde tb é capaz de perceber alguma coisinha disto, não!
O problema como eu referi logo no início é serem radicais, leram que as vacinas fazem mal e decidem não dar nenhuma sem qualquer critério. Isso é óbvio que não concordo. Assim como não concordo com quem diz que se devem dar todas as vacinas disponíveis. Existem muitas vacinas disponíveis vamos da-las todas só porque estão disponíveis? Penso que não, penso que algumas, reitero, algumas, deixam espaço para ponderação.
De Maria Lopes a 15.02.2016 às 13:54
Por mim sou a favor dos pais maltratarem os filhos como muito bem lhes apetecer. O quê não lhes apetece dar sopa? Não lhes deem. Não querem que a criança lave os dentes? Não os lave. Não querem que a criança seja vacinada? Porreiro. Não as vacinem. Não querem que a criança seja vista por um pediatra? Oh, meus amigos, agradecida por não quererem fazer parte da lista de pessoas que entopem as urgências pediátricas.
Estou-me pouco lixando para a capacidade que alguns seres tem para parir e no entanto não o tem para discernir. Pensar, escutar, estudar. Mas que opinam como se o Einstein fosse a maior besta quadrada, lá isso opinam.
Estou-me a cagar, borrifar para os pais. A sério.
Agora, se a criança precisar de cuidados médicos, que por acaso, podiam ser evitados com a porra de uma vacina, sou a favor de negar a consulta, pois há estudos que comprovam que a ignorância é letal, mas natural. Abriu-se em ti e abre-se na criança.
Porra, que povo mais estúpido!
Abriram as portas das escolas e das universidades para quê!??!
No tempo dos vossos avós é que era! Ignorância e um pau de marmeleiro nessas costas que ficavam vacinadas para o resto da vida.
Vou levar com vento nas trombas para me vacinar. É natural. E aproveito e levo com restos de lixo e fico com anticorpos.
Maria Lopes
De M.J. a 15.02.2016 às 14:59
tenderia a concordar não fosse uma minúscula coisa: as crianças não podem ser responsabilizadas pelas opções ridículas dos pais.
A parte de é a favor dos pais maltratarem os filhos como bem lhes apetecer é de vomitar. Por acaso a criança é pertença de um progenitor? Eles podem fazer o que querem com eles? Sendo assim não há problema de um pai dar porrada a um filho porque ele se porta mal? De um pai abusar sexualmente da criança? Eu por acaso não me borrifo para a capacidade que alguns pais têm de parir, aliás lamento muito que alguns pais não tenham nascido estéreis, e que tenham a oportunidade de formar a cabeça e corpo de pequenos seres´, e sim muitos deles são "doutores", logo a parte da instrução a eles serviu-lhes de pouco. E também me preocupa haver pessoas supostamente instruídas que acham que os filhos devem pagar pelos erros dos pais. Faz-me lembrar um pouco aquela escola que não deu refeições à criança porque os pais não tinham pago.
PS: quando falo em pais falo em pai/mãe obviamente.
De Maria Lopes a 18.02.2016 às 21:28
Calma, só estava a ironizar com a mania que os pais/mães acharem que os filhos são propriedade que possa ser danificada, conforme querem e lhes apetece. Acha mesmo que sou assim tão estúpida que não me importe? Acha que não me importo por ver que em pleno século xxi, há gente que acredita e mil teorias que propagam pela net? Já vi muito e acredite, que manter um humor negro, perante determinadas situações, é o melhor. Não acredito que gente mais informada que os meus avós, são tão estúpida ao ponto de crer que uma vacina promove uma doença. Pena é que a ignorância seja uma doença tão difícil de erradicar. Tal como as pessoas que promovem a ignorância.
Não atire em mim. Atire sobre os ignorantes que fazem mal aos seus e ainda promovem essas ideias. Eu só tento amenizar o que vejo e oiço diariamente. Rio-me sim. Brinco sim. Mas não apresento risco para a sociedade, nem para os meus. Maria Lopes